- Na Escola Borges de Medeiros a apresentação foi feita com base no poema Mulher ao espelho, de Cecília Meireles, e as pibidianas transformaram o texto em um belo teatro.
- Na Escola 31 de Janeiro o grupo usou suspense e terror como tema central da apresentação, assim, declamaram a música Prenúncio, da banda brasileira Sepultura, e utilizaram maquiagem "sangrenta" para dar mais impacto à apresentação. Também foi apresentado um vídeo com trechos de filmes de terror e feito um varal com poemas relacionados ao tema da apresentação.
- Na Escola 8 de Setembro o grupto também trabalhou suspense e terror. Foi apresentado um vídeo com trechos dos clássicos do terror mundial.
Escola Borges de Medeiros
Escola 31 de Janeiro
Textos utilizados:
Mulher ao espelho Cecília Meireles Hoje que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.
Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz.
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.
Que mal faz, esta cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se tudo é tinta: o mundo, a vida,
o contentamento, o desgosto?
Por fora, serei como queira
a moda, que me vai matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.
Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seus
e morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.
Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho.
Hoje que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.
Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz.
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.
Que mal faz, esta cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se tudo é tinta: o mundo, a vida,
o contentamento, o desgosto?
Por fora, serei como queira
a moda, que me vai matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.
Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seus
e morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.
Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho.
Prenúncio - Sepultura
Composição : Andreas Kisser
Derrick Green / Igor Cavalera / Paulo Jr.
Quem sou eu não interessa
Como também não interessa
Quem é você, interessa é saber
O que somos
A vida ou a morte
Coragem ou medo
Em resumo o que procuras
O paraíso ou o inferno?
O que é mais violento
Os animais, a força da natureza? Não!
É o aprisionamento da liberdade de expressão
Sentir, ouvir e não poder falar
De que servem as regras,
Burocracia, sistemas e leis
Se o carrasco do poder
Degola a nossa cultura
Ah, você não se importa com o destino do mundo
És corajoso demais
Então por que tremes diante do caixão?
Seu melhor amigo evita a sepultura
Sua certa e última morada
Ah, temes a batalha do Armageddon
A ira do Liviatan, o apocalipse final
Mas por que esse temor
Se passastes por todos os prazeres terrenos?
Os sete pecados capitais
E todas as aberrações sexuais
Hum, porque está ciente
De que não existe o terror
No entanto o terror o aprisiona
Mas o que é o terror?
Não aceita o terror porque o terror é você
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