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segunda-feira, maio 09, 2011

Assaltos poéticos!

Os assaltos poéticos feitos para convidar os alunos das escolas a participarem das oficinas do PIBID Letras deste ano foram um sucesso!
  • Na Escola Borges de Medeiros a apresentação foi feita com base no poema Mulher ao espelho, de Cecília Meireles, e as pibidianas transformaram o texto em um belo teatro.
  • Na Escola 31 de Janeiro o grupo usou suspense e terror como tema central da apresentação, assim, declamaram a música Prenúncio, da banda brasileira Sepultura, e utilizaram maquiagem "sangrenta" para dar mais impacto à apresentação. Também foi apresentado um vídeo com trechos de filmes de terror e feito um varal com poemas relacionados ao tema da apresentação.

  • Na Escola 8 de Setembro o grupto também trabalhou suspense e terror. Foi apresentado um vídeo com trechos dos clássicos do terror mundial.
    Abaixo as fotos das apresentações nas duas escolas.


    Clique no ícone abaixo e veja o post completo.

    Escola Borges de Medeiros

      







    Escola 31 de Janeiro




    Escola 8 de Setembro


     Textos utilizados:
    Mulher ao espelho Cecília Meireles
    Hoje que seja esta ou aquela,
    pouco me importa.
    Quero apenas parecer bela,
    pois, seja qual for, estou morta.

    Já fui loura, já fui morena,
    já fui Margarida e Beatriz.
    Já fui Maria e Madalena.
    Só não pude ser como quis.

    Que mal faz, esta cor fingida
    do meu cabelo, e do meu rosto,
    se tudo é tinta: o mundo, a vida,
    o contentamento, o desgosto?

    Por fora, serei como queira
    a moda, que me vai matando.
    Que me levem pele e caveira
    ao nada, não me importa quando.

    Mas quem viu, tão dilacerados,
    olhos, braços e sonhos seus
    e morreu pelos seus pecados,
    falará com Deus.

    Falará, coberta de luzes,
    do alto penteado ao rubro artelho.
    Porque uns expiram sobre cruzes,
    outros, buscando-se no espelho.

    Hoje que seja esta ou aquela,
    pouco me importa.
    Quero apenas parecer bela,
    pois, seja qual for, estou morta.

    Já fui loura, já fui morena,
    já fui Margarida e Beatriz.
    Já fui Maria e Madalena.
    Só não pude ser como quis.

    Que mal faz, esta cor fingida
    do meu cabelo, e do meu rosto,
    se tudo é tinta: o mundo, a vida,
    o contentamento, o desgosto?

    Por fora, serei como queira
    a moda, que me vai matando.
    Que me levem pele e caveira
    ao nada, não me importa quando.

    Mas quem viu, tão dilacerados,
    olhos, braços e sonhos seus
    e morreu pelos seus pecados,
    falará com Deus.

    Falará, coberta de luzes,
    do alto penteado ao rubro artelho.
    Porque uns expiram sobre cruzes,
    outros, buscando-se no espelho.

    Prenúncio - Sepultura
    Composição : Andreas Kisser
    Derrick Green / Igor Cavalera / Paulo Jr.

    Quem sou eu não interessa
    Como também não interessa
    Quem é você, interessa é saber
    O que somos

    A vida ou a morte
    Coragem ou medo
    Em resumo o que procuras
    O paraíso ou o inferno?

    O que é mais violento
    Os animais, a força da natureza? Não!
    É o aprisionamento da liberdade de expressão
    Sentir, ouvir e não poder falar

    De que servem as regras,
    Burocracia, sistemas e leis
    Se o carrasco do poder
    Degola a nossa cultura

    Ah, você não se importa com o destino do mundo
    És corajoso demais
    Então por que tremes diante do caixão?
    Seu melhor amigo evita a sepultura
    Sua certa e última morada

    Ah, temes a batalha do Armageddon
    A ira do Liviatan, o apocalipse final
    Mas por que esse temor
    Se passastes por todos os prazeres terrenos?
    Os sete pecados capitais
    E todas as aberrações sexuais

    Hum, porque está ciente
    De que não existe o terror
    No entanto o terror o aprisiona
    Mas o que é o terror?
    Não aceita o terror porque o terror é você

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